domingo, 3 de novembro de 2013

Epipremnum pinnatum, (Jibóia)

Epipremnum pinnatum, também conhecida como Jibóia.
Não é um Philodendron, mas conquista a preferência de muitas pessoas.

   Na imagem acima, a Jibóia mais velha que possuo. Vive no tronco de um coqueiro, em sol pleno e sem nenhum cuidado de minha parte, deixado nas mãos do tempo e da própria natureza, como podem observar.
   A foto foi tirada no início do verão e ainda não se recuperou dos danos do inverno.
   Uma observação, do outro lado do tronco do coqueiro, cresce também um Philodendron, eu o conheço como "Rafido Flora" mas não sei dizer se esse nome é científico ou popular, ainda.



   A Jibóia é muito comum entre os paisagistas e os "gardens", como a maioria das espécies estão habituadas a viver em ambiente  de sombra e meia-sombra, são os mais indicados para decorações de ambientes internos de casas, apartamentos, escritórios ou lojas, mas isso não exclui locais próximos a grandes árvores, muros ou pergolados, desde proporcionem o ambiente sombreado.
   A planta é uma trepadeira, portanto a poda deve ser feita periodicamente, mas, justamente por ser do tipo trepadeira, geralmente é comercializada em cuias, que deixam suas mudas caídas como samambaias ou em vasos com um suporte dando um corpo para a planta.

   Para aqueles que planejam cultivar a Jibóia por longos períodos deve estar atento a alguns pontos:
> ter conhecimento a qual ambiente a espécie foi cultivada;
> a Jibóia pode adquirir dimensões gigantescas;
> ela pode adquirir uma coloração em amarelo bem diferenciada, muito bonita, devo dizer;
> as  folhas mais velhas terão "recortes" similar ao da monstera deliciosa (costela-de-adão);
> de uma a duas regas semanais, sendo duas em semanas quentes e secas;
> e adubação a cada dois meses.

   Observações importantes:
como a imagem postada mostra, a Jibóia sobrevive praticamente em qualquer ambiente, exceto sombra total (escuridão) e brejo. É uma planta bem vista pelo mercado de paisagismo por ter a beleza nas suas folhas brilhosas mas principalmente pela sua resistência.
   Qualquer espécie pode se adaptar para ambientes com sol, meia-sombra ou sombra, a diferença está no desenvolvimento da espécie: na sombra, a espécie levará mais tempo para crescer e suas folhas serão menores; na meia-sombra, o ambiente ideal, a espécie cresce mais rápido, suas folhas serão grandes (depende do nível de claridade) e terá mais folhas; e no sol pleno, folhas gigantescas, porém com uma tonalidade amarelada, natural da planta, uma adaptaçãos para viver em sol pleno, crescimento lento, ponto de "queimadura" causada pelo sol extremamente forte e em casos de espécies bem velhas, folhas recortadas, como mostra a imagem acima.
  Algumas espécies possui manchas em amarelo em suas folhas, pinceladas em amarelo em várias ou algumas folhas, o termo que muitos utilizam para isso é "variegada", muitas plantas possuem sua forma "variegada", é genético, restrito para a espécie e existem vários níveis de variação, muito mais visível em grandes folhas de espécies mais velhas.
   O recorte que as folhas da Jibóia podem adquirir está relacionado à idade da espécie, quando muito velha, com grandes folhas e vivendo em local muito claro ou sol pleno, suas folhas começam a desenvolver tais traços.
   Quanto à adubação, o adubo químico 10 10 10 é o mais utilizado, sempre regando logo após a adubação e deixando a água escorrer SEMPRE. O leque de substratos que podem ser utilizados é bem grande, basicamente, deve ter boa quantidade de material orgânico. Nunca vi flor nenhuma na Jibóia, imagino que não possua.


   Para fechar o post, aqui está uma imagem de algumas Jibóias em vaso e suporte, possuem aproximadamente 1,5m.
   Espero ter ajudado alguém com a minha descrição sobre a planta, apesar de ter ficado longa demais.
  Qualquer dúvida sobre o assunto, terei prazer em sanar, qualquer sugestões ou até mesmo críticas, são muito bem-vindas, deixem tudo nos comentário. 
  Muito grato àqueles que leram esse primeiro post de conteúdo, postarei mais nas próximas semanas.

Até.
  

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